Fale Conosco Agenda Familia Carros & Cia Galeria de Fotos Entretenimento Pet Gastronomias Sexo Moda & Beleza TV  Mulher Depoimentos Casa & Decoraçao Saude Hotelaria e Turismo Home

Grupo 'Tunning Feminino' chamou atenção no estacionamento








                                  Foto: Roberto Vanucchi
                                       Os carros modificados do grupo 'Tunning Feminino'
                                                   chamou atenção no estacionamento




Comentar com quem passou em frente ao estacionamento de uma churrascaria no Marginal Tietê, em São Paulo, no sábado (28), pôde aproveitar para tirar fotos de 13 carros bem diferentes, lá estacionados. Dentro do estabelecimento, pelo menos 25 mulheres faziam seu primeiro grande encontro para discutir uma de suas paixões: o tunning.
Nas rodas de conversa, nada de compras, roupas, compras ou perfumes. Elas estavam se conhecendo pessoalmente e conversando sobre carros - tunados, dub, modificados, originais dos anos 70, cor de rosa, com strass ou pelúcia - exatamente como os automóveis no estacionamento.
A ideia de reunir aficcionadas pelo tema de várias partes do Brasil partiu da empresaria Paula Hussar, 29, e sua amiga Jomara - que se conheceram há dois anos em eventos do gênero. "Pesquisando pela internet, a gente sempre via mulheres seminuas em cima do carro. A gente quer mudar a imagem da mulher relacionada ao carro. Não é só 'Maria Gasolina' que se interessa pelo tema", diz Paula, que há seis meses criou o site Tuning Feminino, para coletar histórias e fotos das mulheres e seus carros personalizados.
Tantos os carros quanto as histórias não poderiam ser mais diferentes. Há Legna, com seu fusca original de 1974, mas há também a Loira dos Opalas - na verdade, Maria Aparecida. Grávida de cinco meses, ela não pôde comparecer ao encontro. Nem ela, nem seu "Hello Kitty", como chama seu xodó, um Opala 86 pink.
A la Penélope Charmosa, Paula sempre vai trabalhar com seu Ka 2000. Quando o comprou, levou-o imediatamente para ser pintado. De Rosa. "Desde pequena eu queria ter um carro cor de rosa", conta. Uma modificação levou a outra e até seu marido começou a se interessar mais por carros tunados.
Preconceito? Apenas o do antigo dono do Ka. "Quando pintei, chamei-o para dar uma volta. Ele respondeu que não entrava em um carro rosa nem morto". Mal sabia ele que um dia, quando passasse mal, seria o Ka cor de rosa que lhe ajudaria. "Quando ele passou mal, deixei-o no hospital e ainda buzinei para todo mundo ver que ele estava saindo de um carro cor de rosa", diverte-se Paula.
O objetivo do grupo agora é continuar as reuniões e participar cada vez mais dos eventos do gênero. Segundo Paula, as mulheres são bem recebidas, mas os homens somam 95% do público. "Queremos ser 50%", diz. E, de quebra, nunca mais ouvir nenhuma gracinha de algum homem sobre direção e nem sobre seus carros.






 



Nenhum comentário:

Postar um comentário