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| Tel Aviv |
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| Praia em Tel Aviv. |
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| Deserto |
O mercado-feira-sacolão Shuk Carmel em Tel Aviv, sempre lotado.
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| Terraço Hotel Inbal em Jerusalem. |
Passagens bíblicas não são a única razão para Israel receber milhares de turistas todos os anos, mas com certeza são um grande atrativo. O país oferece também belas praias na costa mediterrânea, um deserto, picos com neve e até mesmo a maior depressão do mundo, o Mar Morto. Jerusalém é um dos destinos mais procurados. A razão é simples. É lá que fica o Monte das Oliveiras, local cheio de referências para os cristãos e de onde se pode avistar todos as construções da Cidade Velha: campanários, muralhas e uma riquíssima arqueologia.
Israel é um país moderno com uma comunidade comercial vibrante e variada, que depende muito do comercio externo, e mantém conexões extensas com outros empresários no mundo todo. Os serviços comerciais são tanto sofisticados quanto confortáveis para o empresário que viaja. As indústrias de exportação inovadoras são o motor da economia israelense, e mesmo empresas pequenas de Israel estão acostumadas a operar numa escala global. Muitas exibições de larga escala são feitas no país, exibindo tecnologias desenvolvidas localmente e internacionalmente na área de comunicação, computação, defesa, medicina, agricultura e muito mais. Com tantos empresários estrangeiros visitando o país, a indústria de turismo é uma especialista no atendimento das suas necessidades especiais.
Israel é um dos poucos países no mundo onde grandes investimentos estrangeiros em empresas israelenses são igualados por investimentos israelenses de igual grandeza no mundo todo. O país já não é mais um receptor de turismo de negócios baseado nas suas prósperas indústrias de tecnologia, ele é o ponto de partida para iniciativas comerciais de todos os tipos, no mundo todo. A variedade dos negócios – desde corporações multinacionais que têm instalações para a produção de P&D em Israel a empresas israelenses ativas na área imobiliária no Extremo Oriente – assegura que os serviços profissionais e comerciais estão no topo do nível internacional. Os serviços comerciais incluem: hotéis adequados aos empresários, salões para eventos, elaborados centros para convenções de todos os tamanhos, salas de exibição, equipamento e capacidades avançados de multimídia, o melhor equipamento de comunicação e transporte avançado. (CAMBICI)
Jerusalém é a cidade sagrada para as três principais religiões monoteístas do mundo pode criar um efeito que já foi diagnosticado pela psiquiatria: a Síndrome de Jerusalém, que faz com que alguns visitantes subitamente passem a agir como se fossem reencarnações de São João Batista, por exemplo. Mas a grande maioria dos turistas tende a apenas ficar atônito diante da beleza de suas pedras douradas refletidas ao pôr do sol, da religiosidade e, por que não dizer, tensão política, que emanam de seus cerca de quatro mil anos de história.
Há duas “Jerusaléns” dentro da cidade. A chamada “Cidade Velha”, cujos limites são as muralhas e a “Cidade Nova”, a parte de fora, que, no entanto, conta com alguns sítios históricos tão ou mais antigos que os compreendidos dentro da muralha. A Jerusalém da época do Rei David – hoje escavações que podem ser visitadas -, por exemplo, estão fora das muralhas. Alguns dos locais mais sagrados para o Cristianismo, como o Jardim das Oliveiras, também.
Ocupando uma área de apenas um quilômetro quadrado, a Cidade Velha é dividida em quatro bairros – o Judaico, Muçulmano, Cristão e Armênio. No limite entre o quarteirão Judaico e o Muçulmano estão os lugares mais sagrados para cada um deles: o Muro das Lamentações e a Mesquita do Domo da Rocha, respectivamente. O local mais santo para o Cristianismo, a Via Sacra, com todas as suas estações, culminando no Santo Sepulcro, está espalhada entre os blocos Muçulmano e Cristão.
Todo esse caldeirão cultural torna a Cidade Velha uma verdadeira sopa de credos e costumes. Em vários pontos, a Via Sacra coincide com os souks – as ruas de comércio árabes –, de modo que cristãos de diversas linhas andam por entre lojinhas repletas de badulaques e cruzam com árabes, judeus ortodoxos e soldados israelenses carregando seus fuzis. Uma situação que pode parecer tensa, mas é só um dia normal no lugar mais peculiar do mundo.
Uma cidade moderna
Claro que visitar Jerusalém significa um mergulho no passado. Mas há também a parte moderna e laica dessa cidade de 700 mil habitantes – quase 10% da população do país – e que foi declarada capital em 1950. Principalmente no verão, os bares no centro da parte nova da cidade ficam cheios de jovens. E lugares como a Antiga Estação de Trem são boas pedidas para continuar a noite num país que é conhecido pelas baladas de música eletrônica. Nesse ponto, Jerusalém é bem menos animada que Tel Aviv, mas há onde sair.
Outra coisa que você vai ter que fazer aqui é se embrenhar nos museus. Jerusalém tem alguns dos mais tecnológicos do mundo. O Yad Vashem ou Museu do Holocausto é muito triste, mas uma atração quase obrigatória. O Museu de Israel mostra um lado moderno e alto-astral do país. Aqui, até hospital pode virar atração turística. O Hadassah guarda as Janelas de Chagall, coleção de vitrais do artista russo.
Jerusalém: No coração de Israel
Jerusalém está bem no meio do país, o que a torna uma boa base para conhecer ao redor. A capital econômica do país, Tel Aviv, está a apenas uma hora em direção ao litoral. O Mar Morto fica a menos de duas horas. E Eilat, a cidade de veraneio às margens do Mar Vermelho, no extremo sul do país, pode ser alcançada a apenas quatro horas de automóvel.
A uma altitude de 750 metros e com baixa umidade relativa do ar, mesmo no verão as noites de Jerusalém são frescas. No inverno – entre novembro e março – espere pegar um frio razoável, mas que dificilmente ultrapassa o zero grau. Mesmo assim, muita gente prefere visitar a cidade nesta época do ano, já que os preços de hotéis caem bastante. No alto verão – julho e agosto – tudo fica bastante tumultuado e caro. Fique atento também aos feriados religiosos judaicos, que, por seguirem o calendário lunar, mudam a cada ano. O site www.ou.org lista todos.
A procura por Israel como destino de viagem entre os brasileiros vem crescendo nos últimos anos, principalmente entre os turistas que querem conhecer os locais sagrados do país. Em 2007, 21 mil brasileiros viajaram para o país, um aumento de 32% em relação a 2006.
Com os 64 anos da fundação de Israel, a expectativa é de um aumento ainda maior, ultrapassando os 40%. Motivado pelo grande potencial do turismo brasileiro em Israel, o Ministério do Turismo de Israel abriu um escritório no Brasil (Cléo Ikowicz) --que também atende a América do Sul-- para promover ações de divulgação dos destinos turísticos israelenses em todo o país.
Para Cleo Ickowicz, diretora de marketing do escritório, o crescimento é resultado das ações de divulgação do turismo no país, com a chegada do escritório e também do aumento do interesse das comunidades religiosas em conhecer Israel. "A comunidade religiosa é responsável por grandes grupos de turistas. Há pastores que levam 600, 700 pessoas para viagens de peregrinação".
Em busca dos turistas de todo o mundo, já que a atividade representa uma das grandes fontes de renda do país, Israel investiu em guias que falam espanhol e português.
"Se programar a viagem em uma agência de viagens, você é recebido por um guia que fala português já no aeroporto. Eles levam o turismo muito a sério e investem em guias que efetivamente sabem o que estão falando. Afinal, são 2,5 milhões de turistas por ano", elogia Cleo.
Diversidade
Para a diretora de marketing, um dos motivos do crescimento da procura por Israel em 2011 e 2012 é a diversidade de destinos dentro do país. Apesar de ser tradicionalmente conhecido como o cenário da história de Jesus Cristo, e, portanto sagrado para o cristianismo e o judaísmo, Israel está despontando entre jovens e famílias em busca de férias em seu litoral de belas águas e até mesmo um roteiro cosmopolita em Tel Aviv.
Cada vez mais, Israel é procurado por turistas interessados em paisagens paradisíacas e esportes de aventura. Outra tendência crescente no país é o turismo com fins acadêmicos. O país, principalmente Tel Aviv, é sede de centenas de congressos e seminários médicos e de tecnologia, setor importante da economia israelense.
"Muitos grupos buscam o país para os congressos dermatológicos em hotéis próximos ao Mar Morto que debatem os usos medicinais da lama encontrada em suas margens. São eventos com destaque para as descobertas científicas israelenses", resume Cleo.
Tel Aviv
Centro comercial e financeiro de Israel, Tel Aviv é a porta de entrada dos turistas brasileiros. Assim como a maioria dos pontos turísticos nacionais reúne história, em sua parte mais antiga, ao norte, e modernidade, na parte mais nova. A cidade atrai os turistas mais jovens e aqueles que querem conhecer a agitada vida cultural dos israelenses, com shows, concertos e teatros.
Tel Aviv é a cidade que mais retrata os efeitos das ondas imigratórias que compuseram os cerca de seis milhões de habitantes do país. Ela reúne culturas, línguas, espetáculos e a gastronomia de judeus de todos os lugares do mundo que vieram à Israel com os incentivos da imigração --como a lei do retorno, promulgada em 1950, que concede cidadania imediata aos judeus de qualquer parte do mundo.
Um dos atrativos de Israel está em reunir muitos pontos turísticos em curtas distâncias, percorridas de carro ou ônibus. A menos de uma hora de viagem da capital, o turista chega a Jerusalém, principal destino religioso do país.
Mar Morto
Outro lugar de passagem obrigatória em Israel é o Mar Morto, a 400 metros abaixo do nível do mar, o ponto mais baixo da Terra. Com alta concentração de sal, os turistas aproveitam para ler revistas e livros enquanto bóiam em suas águas --onde é impossível afundar.
As propriedades de cura do Mar Morto e das fontes termais próximas são conhecidas há milênios. Nas suas margens, os turistas de todo o mundo passam o dia banhados em lama preta medicinal e aproveitar a região de alta pressão atmosférica. "Esta região é sede de um turismo de luxo com hotéis e spas onde pode se passar o dia fazendo tratamentos", Próximo à região, está o histórico palácio de Herodes, que se tornou símbolo da resistência dos judeus contra o domínio romano, iniciado em 63 a.C. No paslácio, os soldados judeus fizeram um juramento de que nunca mais deixariam Masada cair sob o domínio estrangeiro.
Galiléia
A duas horas de Tel Aviv, está a região da Galiléia, conhecida principalmente pela cidade de Tiberíades incrustada na costa do mar da Galiléia que, apesar do nome, é um grande lago de água doce. Lá, para os cristãos, Jesus reuniu seus primeiros discípulos prometendo transformá-los em pastores de almas.
O mar da Galiléia é alimentado pelo rio Jordão, que vem da região montanhosa do norte do país. É neste rio que fiéis de todo o mundo, incluindo centenas de evangélicos brasileiros, são batizados. Vestidos com batas brancas, eles são guiados por pastores que, entre orações, mergulham-nos nas águas sagradas para o cristianismo.
Nas margens do mar, milhares de grupos religiosos fazem peregrinações pelos caminhos que teriam sido percorridos por Jesus Cristo. A região é marcada por dezenas de templos e capelas que marcam cada ponto importante na história da religião cristã.
Para quem quer conhecer parte da história moderna de Israel, a região da Galiléia é repleta de kibutz -fazendas coletivas típicas do país --com hotéis para turistas. "É uma forma de conhecer este sistema que é característico do estilo de vida desta parte da comunidade judaica", disse Cleo.
Em Tabat, estão as setes fontes onde Jesus alimentou uma multidão com cinco pães e dois peixes. No local, está a Igreja Beneditina dos Pães e Peixes construída com mosaicos que retratam a fauna e flora da época, vista até hoje no país.






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