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CAMPEÕES DO PRÊMIO DESTERRO 2012

Foto: Vanderléia Macalossi
Cleci Albiero, gestora de responsabilidade socioambiental da Unimed
Grande Florianópolis, e o coreógrafo Arilton Assunção, diretor da Faces
Ocultas Cia. Experimental, de Salto (SP), campeã geral do
Prêmio Desterro 2012.

“Proparoxítona”, de Arilton Assunção. Faces Ocultas Cia. Experimental,
Salto (SP). Melhor dança contemporânea e grupo campeão.

“Folcloreando”, de Arilton Assunção. Faces Ocultas Cia. Experimental,
Salto/SP. Melhor dança popular e grupo campeão.

A Faces Ocultas Cia. Experimental, de Salto (SP), é a grande campeã do Prêmio Desterro – 3° Festival de Dança de Florianópolis, realizado de sexta-feira a domingo (10 a 12/08), no Teatro Governador Pedro Ivo. Entre os 53 grupos que concorreram com 120 coreografias nos nove gêneros competitivos, ela foi considerada pelo conjunto da obra o melhor de todo o evento, levando a premiação de R$ 10 mil. A Cenarium Escola de Dança, de Florianópolis, a Cia. Eliane Fetzer, de Curitiba, e o IOA Dança – Instituto de Orientação Artística, de Jundiaí (SP), também foram indicados ao título.
A companhia dirigida pelo coreógrafo Arilton Assunção estreou no Prêmio Desterro com cinco danças contemporâneas e uma popular, todas na categoria adulto. Sexta-feira, quando competiram os contemporâneos, conquistou os terceiros lugares do solo feminino (“Casca”) e do trio (“Os Lusíadas – Censurado”) e as primeiras colocações do solo masculino (“As Rosas... Falam”) e do conjunto (“Proparoxítona”), sendo este último eleito o melhor do gênero, ganhando R$ 1 mil. Sábado, sua dança popular (“Folcloreando”) foi a primeira colocada no conjunto e também a melhor do gênero, recebendo outra premiação de R$ 1 mil.
Fundada há 15 anos no município localizado a 104 quilômetros da capital paulista, entre Itu e Indaiatuba, a Faces Ocultas trouxe os 20 bailarinos do seu braço experimental, mais um da companhia profissional. “Fizemos festa junina, noite da pizza para poder pagar a viagem até aqui, alugar uma casa e uma van para circular dentro da cidade”, conta Arilton, que não tem patrocinador nem escola para manter o grupo. Segundo ele, o que o instiga a frequentar as competições pelo País – tendo vencido várias delas –, não é a premiação. “O legal é mostrar às pessoas que há outras maneiras de dançar. Ganho o festival, mas sem fugir da minha identidade. Foi mágico”, resume o coreógrafo com a promessa de voltar.

Prêmio Destaque

Na noite de encerramento, também foi entregue o Prêmio Destaque, no valor de R$ 2 mil, ao Grupo Jovem Compasso, de Belo Horizonte, pelo conjunto da obra. Seus bailarinos participaram com 11 trabalhos nos gêneros balé, balé clássico de repertório, contemporâneo e danças populares, alcançando colocação em diversos deles e ganhando inclusive o melhor balé clássico de repertório (“Cisne Negro”).
Instituída ano passado, a distinção é outorgada a um bailarino, grupo, escola, figurinista, ensaiador, coreógrafo ou conjunto de obra que se evidencie durante o evento. Os demais indicados foram o coreógrafo Charles Renato, da Companhia Feeling de Dança, de São José dos Campos (SP); o coreógrafo Fernando Lima, do Grupo de Dança Fernando Lima, de Joinville (SC); e a bailarina Luana Espíndola, do IOA Dança – Instituto de Orientação Artística, de Jundiaí (SP).

Balanço

O 3° Prêmio Desterro reuniu durante três dias em Florianópolis cerca de 500 bailarinos do Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Bahia, sendo a primeira participação de um representante da região Nordeste. Das 465 coreografias inscritas (número recorde), 120 foram levadas ao público em todos os gêneros previstos no regulamento: balé, balé clássico de repertório, dança contemporânea, dança de salão clássica, dança de salão contemporânea, danças populares, danças urbanas, jazz e sapateado.
Para o professor e coreógrafo mineiro Tindaro Silvano, jurado do evento desde a sua criação, “este ano vieram excelentes grupos. Todas as noites foram de espetáculo, não parecia um festival”, atestando a qualidade dos trabalhos. “O que assistimos confirmou o que esperávamos. A seleção para todos os candidatos foi fundamental”, diz Carlos Eduardo de Andrade, um dos diretores do evento, que também aventa a possibilidade de aumentar a premiação em 2013.
Conforme a curadora artística Bia Mattar, “a média de crescimento e sedimentação de um festival é de cinco anos. A partir daí, são feitos ajustes mínimos. E o Prêmio Desterro cresceu rápido”, lembrando algumas inovações implantadas nesta edição como bancas específicas para cada gênero competitivo, bem como a separação da dança de salão em clássica e contemporânea. “O evento cresceu rápido e já conseguiu uma cara própria”, conclui Tindaro.

Os vencedores

*Melhor balé clássico: não houve classificação
*Melhor balé clássico de repertório: “Cisne Negro”, de Marius Petipa. Grupo Jovem Compasso, Belo Horizonte
*Melhor dança contemporânea: “Proparoxítona”, de Arilton Assunção. Faces Ocultas Cia. Experimental, Salto (SP)
*Melhor dança de salão clássica: “Aos Amigos”, de Gabriel Ferreira e Lidiani Emmerich. Gabriel Ferreira e Lidiani Emmerich, Florianópolis
*Melhor dança de salão contemporânea: “Obsessão”, de Edgar Fernandes e Carolina Parpinelli. Edgar Fernandes e Carolina Parpinelli, São Paulo
*Melhor dança popular: “Folcloreando”, de Arilton Assunção. Faces Ocultas Cia. Experimental, Salto (SP)
*Melhor dança urbana: “InForm”, de Bruno de Carvalho e Carlos Rodrigues. Soul B.A.S.E., Florianópolis
*Melhor jazz: “No Vocabulário da Alma”, de Eliane Fetzer. EF Jazz Company, Curitiba
*Melhor sapateado: “Tappers”, de Charles Renato. Companhia Feeling de Dança, São José dos Campos (SP)
*Prêmio Destaque: Grupo Jovem Compasso, Belo Horizonte
*Campeão geral: Faces Ocultas Cia. Experimental, Salto (SP)

Prêmio Desterro online:

Facebook: facebook.com/FestivaldeDanca
Twitter: @premiodesterro


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