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QUÍMICOS DA FORÇA DÃO INÍCIO A CAMPANHA SALARIAL E SOCIAL

Setor Químico: segmentos químicos, plástico, abrasivos, petroquímicos, fertilizantes, perfumarias, cosméticos, defensivos agrícolas, tintas e vernizes, explosivos e resinas.
A data-base da categoria é 1º de novembro!


ATENÇÃO


Nessa campanha serão discutidas todas as cláusulas econômicas e sociais

Sergio Luiz Leite, o Serginho, presidente da FEQUIMFAR e 1º secretário da Força Sindical, destaca a luta pelo aumento real, junto a redução das taxas de rotatividade no setor: “Nessa campanha, além das cláusulas econômicas, vamos discutir as cláusulas sociais, além de buscar iniciativas para reduzir a taxa de rotatividade da mão de obra, que atualmente, está em torno de 22,1%”.


Seminário de Negociação Coletiva


Dirigentes sindicais do setor químico da FEQUIMFAR (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo, filiada à Força Sindical), entidade filiada à Força Sindical, e dos Sindicatos filiados, esttveram reunidos nos dias 28 e 29 de agosto, no auditório da Colônia de Férias da FEQUIMFAR, em Praia Grande SP, dando início à Campanha Salarial e Social do setor.
O Seminário de Negociação Coletiva do Setor Químico tem como objetivo a elaboração da pré-pauta de reivindicações da categoria que posteriormente será submetida à aprovação dos trabalhadores em todas as regiões do estado de São Paulo.


As principais bandeiras de luta dos Químicos da Força são:


• Aumento Real
• Reposição das perdas com a inflação
• PLR (Participação nos Lucros e Resultados das Empresas)
• Redução da Jornada de Trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salário
• Saúde e Segurança no ambiente de trabalho
• Igualdade de oportunidades e Combate à discriminação
• Qualificação e requalificação profissional
• Trabalho Decente


A data-base da categoria é 1º de novembro


Edson Dias Bicalho, secretário geral da FEQUIMFAR, destaca que o Seminário de Negociação Coletiva do setor químico tem como objetivo a discussão e avaliação de números, dados e propostas referentes ao cenário nacional e regional do setor químico.
Jurandir Pedro de Souza, tesoureiro da FEQUIMFAR, afirma: “Temos a expectativa de conquistar um bom aumento real, porque estima-se que a taxa de inflação acumulada seja próxima de 5,3% para o INPC-IBGE, lembrando que no ano passado, a inflação foi de 6,7%.”
Antonio Silvan Oliviera, presidente da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico) e 2º vice-presidente da FEQUIMFAR, ressalta, “Vamos à luta reivindicar o reajuste salarial! Estamos fazendo a nossa parte, trabalhamos muito e a economia encontra-se consolidada. Por isso estamos reforçando as reivindicações pelo aumento real e pela redução da jornada”.


Temas que serão tratados no Seminário de Negociação


 Momento Econômico Nacional e Mundial
Palestrante: Clemente Ganz Lucio – Diretor Técnico do DIEESE
 Diagnostico Setorial
Palestrante: Denis Oshima Roberto – Técnico do DIEESE
 Projeto Reforma da CLT; Acordo Coletivo Especial; Aviso Prévio
Palestrante: Cesar Augusto de Mello – Consultor Jurídico Sindical
A FEQUIMFAR e seus 33 sindicatos filiados representam mais de 116 mil trabalhadores em todo o estado de São Paulo nos segmentos químico, plástico, fertilizantes, abrasivos, cosméticos, tintas e vernizes, entre outros.


Dados do setor químico


Déficit em produtos químicos alcança US$ 12 bilhões no primeiro semestre de 2012
 Importações US$ 19,4 bilhões.
 Exportações US$ 7,4 bilhões.
 Em relação ao primeiro semestre de 2011, as importações subiram 1,9% e as exportações cresceram 0,8%.
 O déficit na balança comercial aumentou 2,7% em relação ao primeiro semestre de 2011.
 Produtos químicos responderam por 17,6% de todas as importações (US$ 110,1 bilhões) realizadas pelo Brasil no semestre.
 Os intermediários para fertilizantes, com compras de US$ 3,1 bilhões, foram os produtos químicos mais importados no semestre.
 O segmento de higiene pessoal e cosméticos apresenta aumento de produção no semestre.
 As maiores elevações de produção no semestre estão nos segmentos de defensivos agrícolas, tintas e vernizes e cosméticos. Chama a atenção o bom desempenho dos petroquímicos básicos e resinas e elastômeros, segmentos que são base da indústria química.
 Cabe ressaltar que o segmento de produtos químicos de uso industrial registrou crescimento de faturamento da ordem de 25% em 2011 em relação a 2010, atingindo um total de R$ 125 bilhões.
 No segmento de tintas e vernizes, em 2011, o volume de produção avançou 2,9% para 1,4 bilhão de litros de tintas. Com concentração de 75% das vendas nas dez empresas líderes do ranking, o mercado brasileiro é um dos cinco maiores do mundo, sendo o setor imobiliário responsável por 80% das vendas e 63% do faturamento.


Taxa de rotatividade


 A taxa de rotatividade na indústria química, com exceção de São Paulo, em 2011 foi de 27,5%, ou seja, de cada 100 contratos formais de trabalho na indústria química, 27 foram para substituição de trabalhadores demitidos. O segmento da indústria química que registrou a maior taxa de rotatividade foi o de cosmético, com 33,3%. Ao contrário disso, a menor taxa de rotatividade foi computada no segmento farmacêutico, com 19,2%.
 No estado de São Paulo, todas as taxas de rotatividade foram menores do que as observadas no restante do país em 2011. Na indústria química em geral, a taxa foi de 22,1%. A maior taxa de rotatividade, assim como no restante do país, foi contabilizada no segmento de cosmético, com 30,2%. Já a menor taxa da indústria química foi registrada em dois segmentos, o químico e o farmacêutico, ambos com 15,2%.


Plano Brasil Maior e indústria química


 A grande novidade em termos de ação política para a melhoria do desempenho econômico da indústria química foi o lançamento do Plano Brasil Maior, pelo Governo Federal, em abril deste ano. Buscando melhorar a competitividade da economia como um todo, o Plano criou 19 Conselhos Setoriais de Competitividade, que reuniram Sindicatos e Empresários, além do Governo, para preparar um diagnóstico e propor uma Agenda de ações setoriais na direção da eliminação de barreiras que tornam o segmento não competitivo no mercado global. Essas Agendas deverão ser analisadas, em breve, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial.
 No âmbito do ramo químico, foram três Conselhos: Química, Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos e Farmacêutica. Praticamente todas as demandas levantadas pelos Empresários foram contempladas na Agenda da Química. As propostas dos Sindicatos que a negociação fez avançar trataram basicamente de garantir contrapartidas em termos de manutenção e ampliação do emprego para empresas que receberem incentivos do Governo, sobretudo através do BNDES. De imediato, espera-se que o Governo anuncie medidas para reduzir o preço das tarifas de energia elétrica e sinalize alguma política para melhor uso do gás como matéria-prima e fonte de energia para a indústria química.
 Para a indústria de transformação plástica, está em vigor a desoneração da contribuição patronal sobre a folha de pagamentos, substituída por uma contribuição calculada sobre o faturamento da indústria. Estima-se que esta desoneração signifique um valor de até R$ 700 milhões que as empresas de transformação plástica deixam de recolher aos cofres públicos.


Fonte: DIEESE

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